Black Mirror vai fazer você enxergar a tecnologia de uma nova forma


Já pararam para se perguntar o quanto nos tornamos dependentes da tecnologia? Passamos horas na frente de um computador ou grudados em um celular atualizando freneticamente nossas redes sociais, com coisas que a grande maioria das pessoas não irá ler ou não vai prestar atenção. A tecnologia se tornou um produto do homem, ou o homem se tornou um produto da tecnologia? É algo a se pensar...

Antes que vocês pensem que esse vai ser um texto totalmente filosófico sobre os males da tecnologia, então devo dizer que estão quase certos. Porém, não se preocupem, tudo isso é apenas para falar sobre uma série que está fazendo muito sucesso e que resolvi começar a assistir, Black Mirror.

Já tinha visto vários amigos falarem bem dela e graças a meu professor de inglês, que colocou para a turma assistir ao primeiro episódio da terceira temporada (sim... eu conheci a série dessa forma), foi que eu comecei de fato a acompanhar a série e eu digo uma coisa a vocês: vale muito a pena ver. Ela é bem perturbadora, realista e nos faz repensar a maneira como convivemos com a tecnologia e os males que ela traz para nossas vidas.

Antes que você diga a seguinte frase: Mas eu já tenho séries demais para ver. Não posso começar mais uma, deixe eu te dizer algo muito legal. As temporadas de Black Mirror são bem curtas. A 1ª e a 2ª tem um total de 3 episódios, já a 3ª tem 6 episódios (que estão disponíveis na Netflix). A série ainda conta com um especial de natal de 90 minutos. Então, em um final de semana é possível assistir todos os episódios.

O criador da série, Charlie Brooker, explicou o porquê de ter escolhido o título Black Mirror para a série. De acordo com ele, “o ‘espelho negro’ do título é um que você encontrará em todas as paredes, em todas as mesas, na palma de toda mão: a fria e brilhante tela de uma TV, um monitor e um smartphone”. Essa explicação se torna tão assustadora pois é algo real. Não desgrudamos dos meios digitais ou tecnológicos. Onde vamos, eles nos acompanham e graças a isso criamos uma dependência enorme e é justamente sobre que a série fala. Sobre os males que acontecem quando a sociedade se torna tão dependente de tais coisas e como isso muda drasticamente a vida de todos.

A série é de origem britânica e as duas primeiras temporadas foram exibidas no canal Zeppotron, entre 2011 e 2014. O especial de natal foi lançado no final de 2014, para encobrir o atraso no lançamento da terceira temporada. Em março deste ano a Netflix comprou a série e produziu a terceira temporada, já foi lançada no streaming no dia 21 de outubro e conseguiu fazer muito mais sucesso do que antes.

A ideia da série é que cada episódio seja uma história isolada e que o elenco seja diferente, então você não verá o mesmo ator em outro episódio ou duas histórias se conectando. Isso torna ainda mais fácil e rápido de se conferir a série, pois você não depende exclusivamente do episódio anterior para entender o próximo.

Eu evitei ao máximo falar sobre os episódios, até porque é bem complicado, já que cada um é uma história diferente. Porém digo uma coisa: vejam assim que puderem, pois, eu tenho certeza, de que essa série irá mudar drasticamente a maneira como vocês vêm a tecnologia. Infelizmente não é algo totalmente lindo como todos imaginamos.

Caso você já tenha assistido ou tenha começado, deixe seu comentário a respeito do que achou ou do que está achando e claro, nos diga qual é seu episódio favorito.

1 comentários

  1. Cada episódio é um tapa na cara. No final da temporada você para e começa a refletir sobre como ser humano é perverso. E como a tecnologia pode ser um instrumento para prática dessa perversidade. Tipo, fiquei chocado quando encerrei a série.

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