Então vamos lá! Antes de começar a falar sobre o Live Action, propriamente dito. Acho melhor sondarmos um pouco a respeito da criação dessa obra que se tornou um dos mangás mais famosos do mundo.
“O humano cujo nome for escrito neste caderno deverá morrer.”
Como toda série de mangá que quer começar no Japão é preciso que tenha um One-Shot. E com Death Note foi exatamente dessa maneira. Seu primeiro foi lançado pela Shueisha na resvista Weekly Shounen Jump. Depois de fazer sucesso como One-Shot, a série foi oficializada na mesma revista e sua primeira publicação foi em dezembro de 2003. Seu último capítulo foi lançado em maio de 2006 e que deu origem a 12 volumes encadernados e um volume extra, que se trata de um guia da série. Tamanho foi o sucesso da série que ela acabou ganhando uma versão em anime contendo 37 episódios. O anime foi exibido entre 3 de outubro de 2006 e 26 de julho de 2007 pela Nippon Television e no Brasil passou no canal Animax/Sony Spin. Porém com o lançamento do anime, a obra acabou ganhando muito mais força do que já possuía o que acabou gerando três Live Actions, uma Light Novel, outro One-Shot e vários jogos para Nintendo DS, desenvolvido pela Konami.
No Brasil, Death Note, foi publicado pela Editora JBC, também em 12 volumes. Para a alegria dos fãs brasileiros, a editora fez questão de lançar algum tempo depois de encerrado o lançamento do mangá, o volume 13. Death Note – How To Use. Que é um guia sobre tudo que acontece no mangá. Quanto todos os fãs pensavam que não poderia ser lançado mais nada no Brasil referente à Death Note, a JBC anuncia que ira lançar o Light Novel, intitulado Death Note – Anoter Note: O Caso dos Assassinatos em Los Angeles.
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| Death Note Volume I e a capa do "Light Novel' |
Antes de começar a falar sobre os três Live Actions, resolvi colocar uma pequena sinopse da história:
“A história centra-se em Yagami Raito, um estudante do ensino médio que descobre um caderno sobrenatural chamado ‘Death Note’, no qual pode matar pessoas se os nomes forem escritos nele enquanto o portador visualizar mentalmente o rosto de alguém que quer assassinar. A partir daí Raito tenta eliminar todos os criminosos e criar um mundo onde não exista o mal, mas seus planos são contrariados por L, um famoso detetive particular.”
Agora já posso começar a falar sobre os Live Actions. Mostrar um pouco a respeito deles, já que no próximo post, irei falar especificamente sobre todos os atores principais que participaram dos três filmes.
O primeiro filme é denominado Death Note – Live Aciton e foi lançado em 31 de agosto de 2007 no Japão.
O longa inicial é referente aos três primeiros volumes do mangá e trata da história do jovem Yagami Raito, que ao encontrar o Death Note, que foi deixado propositalmente no mundo humano, pelo shinigami Ryuk, vê a chance de mudar o mundo. Transformar o mundo em um lugar melhor. Então ele começa a julgar e matar todos os criminosos. Depois de um tempo, a população japonesa começa a chama-lo de Kira (que seria uma referência à palavra Killer), porém sem saber sua verdadeira identidade. O que Raito almeja é se tornar o deus desse novo mundo, que seria criado por ele. Sem corrupção, sem crimes. Um mundo onde todos pudessem viver em paz. Porém depois do número elevado de mortes, a INTERPOL e a CIA começam a ficar preocupados e começam a cogitar a possibilidade de um atentado terrorista. Eis que então entra em cena o maior detetive do mundo. L. Depois de traçar um plano e executa-lo com muita maestria, L consegue descobrir em que local Kira reside. A partir dai começa uma caçada psicológica entre Kira e L. Cada um querendo saber à identidade do outro.
Um fator que deixou alguns fãs divididos é o fato de que o final é totalmente diferente. Isso fez com houvesse uma mudança em relação aos filmes. Porém em sua grande maioria o primeiro filme é de certa forma, fiel ao mangá. Mudando apenas o final.
O segundo Live Action é Death Note – The Last Name. Ele apresenta a personagem Amane Misa, que também é portadora de um Death Note. Depois de descobrir a identidade de Kira, Misa e seu shinigami Remu se aproximam de Raito e começam a ser usados por ele. O começo do filme tem muita semelhança com o mangá/anime. Porém a partir do meio o filme diverge totalmente do enredo original. Um final totalmente diferente do que acontece no mangá e no anime. Porém também é uma ótima história. Uma curiosidade que acontece no filme é que, ao contrário do mangá/anime, é que no filme, é revelado o verdadeiro nome de L. O que acabou deixando alguns fãs não muito satisfeitos.
O último Live Action lançado foi L – Change The World. Que seria uma história dentro da história. Pois se passa nos trinta dias que antecedem a morte de L em Death Note – The Last Name. A história é referente a um vírus que foi espalhado e que iria acabar infectando todo o mundo. L tem que descobrir quem são os responsáveis por detrás dessa infecção e impedi-los de continuar. Logo no começo do filme, aparecem algumas coisas referentes ao segundo longa de Death Note. Um detalhe que não agradou muito os fãs é o fato de durante todo a metragem, L tomar conta de um garotinho. No final, L da de presente a esse garoto um robô e também o nome. Near. Alguns fãs ficaram realmente decepcionados com essa referência.
No Brasil, esse Live Action, acabou ganhando uma Light Novel, que foi lançado pela JBC. Com o nome de Death Note: L – Change The World. O que agradou um pouco os fãs.
Em 30 de abril de 2009 a revista americana Variety, anunciou que a Warner Bros. havia adquirido os direitos do mangá de Death Note para adapta-lo em Live Actions norte-americanos. Essa nova adaptação seguiria integralmente a história do mangá, o que seria diferente da história dos Live Actions japoneses.
Bom pessoal, sei que a matéria ficou um pouco pequena, porém não queria criar algo realmente grande e cansativo. Então só semana que vem irei falar sobre todos os atores. Espero que tenham gostado da primeira parte da matéria. A segunda vem semana que vem e vai ser incrível.
Obrigado e até a próxima!
