Bumblebee ressurge a franquia Transformers com aventura emocionante para toda a família


Depois de uma passagem não muito agradável no ano passado nas telonas, a franquia Transformers retorna repaginada para buscar um novo público e reconquistar os fãs dos robôs.

Em Julho de 2018 completaram onze anos da estreia do primeiro live-action de Transformers nos cinemas. Michael Bay acreditou no potencial da franquia e junto com a Paramount e Hasbro lançou cinco longas, sendo o último em 2017. Apesar do sucesso estrondoso em bilheteria, Optimus Prime e os outros Autobots pareciam ter perdido um pouco do fôlego da década passada e os filmes demonstravam sinais de cansaço.

Com a nova produtora Allspark Pictures, a Hasbro prometeu dar uma nova cara aos robôs. E com Travis Knight (Kubo e as Cordas Mágicas) apostou em um dos mais carismáticos heróis da franquia: Bumblebee.

Uma nova visão, uma aventura para toda família


Charlie e o seu fusca turbinado! - Foto: Reprodução internet

Bumblebee abre com uma grande cena em Cybertron, planeta natal dos Autobots e Decepctions. Uma grande batalha é travada envolvendo os dois grupos. O líder dos Autobots, Optimus Prime precisa enviar B-127 para um local seguro para salvar os outros aliados e escolhe o planeta Terra como refugio. Quando chega em nosso planeta, para se camuflar e se esconder dos inimigos, B-127 assume a aparência de um fusquinha amarelo. E é ai que começa toda a história.

Conhecemos de imediato a personagem Charlie, interpretada pela atriz Hailee Steinfeld (Bravura Indômita), uma jovem que perdeu o seu pai e vive com o padrasto, mãe e irmão. Charlie é apaixonada por carros e o seu sonho é ter um, já que agora tem dezoito anos. A vida da personagem é bastante conturbada, ela não consegue aceitar que sua mãe superou a morte do pai de uma forma tão rápida e já está envolvida com outra pessoa. Durante suas idas em um ferro-velho, ela acaba ganhando de presente um fusca amarelo que guarda um segredo que pode por em xeque o destino da humanidade.

Rapidamente B-127 se transforma para a garota e ganha o carinhoso apelido Bumblebee por conta do barulho que emite, já que ele não consegue falar por conta de um incidente mostrado logo no inicio do filme. A relação dos dois é muito natural e ao longo da obra você consegue se identificar com ambos os personagens e se emocionar com cada passagem que envolve Charlie e Bee. Por ser um filme que se passa no final dos anos 80, Bumbleblee carrega uma poderosa trilha sonora que vai de The Smiths até Tears for Fears e que não serve apenas para criar a atmosfera oitentista como também para guiar a trama e ser usada como artificio para que Bee se comunique com os seres humanos.

Explosões, Exército e Lutas

Michael Bay atua como produtor em Bumblebee, mas se você espera um filme no mesmo tom que o diretor trouxe nos cinco anteriores, pode dar uma freada e seguir por outro caminho. Apesar de não ter uma trama complexa e que aprofunde a mitologia dos Transformers, Travis optou por trazer uma história cativante, com personagens divertidos e soluções mais simples. Dito isso, da pra entender o  tom que buscaram: Um filme para toda a família.

O exército agora não tem um papel tão marcante, mas a presença do personagem Jack Burns (John Cena) consegue acrescentar uma subtrama razoável e que não tira o foco da relação do Autobot e da garota. As cenas de combate estão mais enxutas e menos barulhentas e as explosões fazem muito mais sentido quando acontecem. Travis conseguiu de maneira primorosa equilibrar a história e os momentos de ação.

Invasão Amarela!

B-127 ou Bumblebee para os mais íntimos - Foto: Reprodução internet

Bumblebee chega como um ponto fora da curva dentro da franquia Transformers. Mesmo sendo um personagem feito em computação gráfica, o telespectador vai conseguir captar todas as feições do robô e se emocionar em algumas cenas.

Se esse for o caminho que a Hasbro está buscando para os próximos filmes, pode ter certeza que nessa nova jornada eu embarcarei de olhos fechados. E claro, agradecer a Steven Spielberg, que foi o responsável por sugerir a ideia de um filme derivado com Bee.

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