Stranger Things retorna em temporada mais sombria sem perder a essência


Stranger Things se consolidou como uma das séries mais populares da atualidade dentro da cultura pop. Resgatando elementos dos anos 80 e trazendo referências de filmes e seriados de Terror e Ficção Científica, a obra dos irmãos Duffer é com certeza uma das melhores obras para assistir na Netflix.

A segunda temporada se inicia um ano após os eventos perturbadores que aconteceram na cidadezinha de Hawkins nos Estados Unidos. Mike e os outros garotos se preparam para curtir a noite mais divertida do ano, o Halloween fantasiados de Caça-Fantasmas. Um pouco longe das festividades do Dia das Bruxas encontramos o Xerife Hopper que agora cuida de Eleven em sigilo. E como vimos no final da primeira temporada, Will continua sendo atormentado pelas visões do Mundo Invertido enquanto tenta ter uma vida normal.

Noite de Halloween em Hawkins - Foto: Reprodução internet

Com um ritmo diferente da primeira parte, “Stranger Things 2” foca em desenvolver ainda mais os personagens já conhecidos na medida que apresenta Maxine (Sadie Sink) e Billy (Dacre Montgomery), uma garota durona e excelente jogadora de fliperama e um bad-boy que em boa parte da trama confronta Steve. Quem também aparece para fazer um par romântico com Joyce é o veterano Sean Astin (Os Goonies) no papel de Bob Newby.

Stranger Things 2 é mais agressiva e sombria que a primeira temporada. A presença de Will, que é novamente o foco da história traz passagens assustadoras à medida que caminha para o arco final. Tivemos também um episódio completamente focado em Eleven que serve para expandir a mitologia do seriado e dar novos rumos para os diretores caso eles queiram explorar o que é mostrado nesse capítulo. A trilha sonora continua marcante e envolvente em paralelo com a ambientação dos anos 80 que continua primorosa e rica em detalhes, vale ressaltar que o nível de produção aumentou significativamente, visto que Stranger Things se tornou amplamente popular no mundo inteiro aumentando assim o orçamento dos episódios.

Algo muito pior que o Demorgogon da primeira temporada espreita no Mundo Invertido - Foto: Reprodução internet

Com uma primeira temporada focada em apresentar personagens e a década de 80, podemos dizer que a segunda parte da história traz o telespectador para o âmago do Mundo Invertido provando que Stranger Things é muito mais que um seriado preocupado em provocar nostalgia e que é capaz de contar sua própria história sem se sustentar em obras do passado. Se os irmãos Duffer tem algo mais para contar, provavelmente só iremos saber em 2018 ou em 2019.


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