Liga da Justiça aposta em personagens fortes para solidificar seu universo nos cinemas


Com a morte do Super-Homem, o mundo se encontra mergulhado em caos e medo, cabendo ao Batman reunir uma equipe com habilidades especiais para defender o planeta e capaz de reviver a Era dos Heróis. Diante de uma ameaça intercósmica, Bruce Wayne, ao lado de Diana Prince, recrutam Barry Allen, Victor Stone e Arthur Curry para impedir que Lobo da Estepe, aliado de Darkseid, use o imenso poder das Caixas Maternas para transformar a Terra em um mundo infernal.

Com um cuidado especial na introdução de cada um dos heróis, o filme apresenta cenas individuais respeitando a estética e estilo destes, com uma direção e direção de arte totalmente voltada para as características principais de cada obra, estabelecendo seus universos individuais dentro de um filme coletivo.

As cenas de Gotham são escuras e com apresentam um Batman investigador e combatente do crime, com todas suas clássicas poses e estilo de luta. Já a cena com a Mulher Maravilha, já são claras e com uma dinâmica diferente e bastante própria da Amazona, mostrando um lado de vigilante nesta fase inicial da personagem no universo. O Ciborgue é um importante personagem da equipe, que auxilia até mesmo o trabalho de Alfred como um apoio logístico à equipe, além de ter uma ligação direta com a Caixa Materna, facilitando as conexões durante o filme.

O Lobo da Estepe é o grande vilão de Liga da Justiça - Foto: Warner Bros. Pictures

Por outro lado, o Flash e Aquaman são menos explorados propositadamente, pois seus filmes solo são os próximos lançamentos da DC que trarão mais profundidade para suas histórias, o que não é necessariamente uma fraqueza, já que os personagens estão bem integrados na formação da equipe e conseguem despertar um sentimento de pertencimento na Liga desde o princípio.

Apesar da história se desenrolar com foco no retorno do Super-Homem, seu desenvolvimento não é prejudicado pela sua falta, mas se fortalece ao dar a chance para os outros membros da equipe se conhecerem e se unirem para a chegada do kriptoniano. Com a Liga da Justiça finalmente completa, vemos o quão importante é a presença do Super-Homem, que chega para consolidar a mensagem de esperança passada durante o filme por todos os heróis, até mesmo quando não estão lutando em suas missões.

Como qualquer história dos quadrinhos da DC Comics, os personagens são apresentados de acordo com a realidade da Terra criada no cinema, assim, a nova Liga deve ser encarada como uma nova versão que será desenvolvida ao decorrer do universo cinematográfico da DC/Warner.

Heróis se reúnem para impedir o plano do Lobo da Estepe - Foto: Warner Bros. Pictures

Como oposição ao nascimento da nova equipe de heróis, o vilão Lobo da Estepe é um destruidor de mundos que chega ao planeta Terra para reunir as três Caixas Maternas e trazer a Unidade. Este fenômeno faz com que o orbe passe por uma metamorfose para que seja transformado em uma versão de Apokolipse, uma expansão do planeta de Darkseid.

Lobo da Estepe é um dos comandantes mais próximos a Darkseid, por isso possui uma força que o torna capaz de cumprir sua missão como destruidor de mundos, na cena inicial vemos a extensão de seus poderes serem justificados ao ser enfrentado por amazonas, atlantis, homens, Lanternas e Deuses ao mesmo tempo, para só então perder uma batalha.

Ao enfrentar o vilão, os heróis demonstram sua força ao lutarem e tentarem conter Lobo da Estepe durante todo o filme, antes da chegada do Super-Homem, mostrando que apenas cinco membros da Liga são capazes de enfrentar um inimigo tão poderoso, que no passado mobilizou forças de toda a Terra, forças intergaláticas e antigos Deuses juntos.

Dando o máximo de si, os membros da Liga superam suas adversidades para salvar a humanidade e dar um final satisfatório à trama, abrindo caminho para um futuro promissor da DC nos cinemas.


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