TokuBahia - Recomenda #11

No ano de 2004, a Toho se preparava para lançar a aventura mais alucinante de um dos percussores do Tokusatsu. O filme Godzilla - Final Wars, teve um pouco mais que 30 milhões de dólares em sua produção (um valor alto para os padrões de filmes japoneses), o resultado foi bom, mas poderia ter sido muito melhor.


Resenha por - Raphael Maiffre

O filme começa com a empreitada de um grupo de forças armadas congelando Godzilla em um local denominado "Area G" no Polo Sul... Depois disso uma série de imagens de todos os filmes anteriores vão passando na tela, criando um clima impressionante de nostalgia, até chegar no ano de 2004. Em seguida somos apresentados a um planeta Terra meio que "high-tech", onde normalmente acontece um ataque de monstro em qualquer um dos quatro cantos do planeta, a sorte é que temos uma força especial para dête-los, e são eles o foco principal do longa que dura mais de 2 horas.


Após uma rápida apresentação dos personagens principais, começamos a entrar fundo no enredo do filme. O caos começa a surgir no planeta quando dezenas de monstros começam a aparecer no globo. A Toho praticamente usou todo seu acervo de monstros, incluindo o "Godzilla Americano" que aparece atacando Sidney. A força de guarda mundial desmorona completamente e acaba por quase desistir da missão para destruir tais monstros... felizmente uma nave espacial aparece no planeta, oferecendo ajuda aos terraqueos já que além dos monstros, um terrivel meteoro se aproxima do planeta... Não precisa ser muito esperto para saber que os alienigenas vindos do "Planeta X", são na verdade um inimigo em potencial e que querem a qualquer custo escravizarem a Terra.


Uma guerra interna começa a ser travada, e os "Xlianos" conseguem de alguma forma controlar os monstros e atacam diversas cidades sem dó nem piedade (mesmo). A única solução está na maior arma da Terra, "Godzilla". Para mim o filme realmente começa de verdade, quando o rei dos monstros é despertado do seu sono nas terras geladas.

O que mata o filme, é o uso de cenas semelhantes a "Matrix" e "Star Wars", devido ao fato dos soldados serem meio mutantes. As cenas de luta são realmente exageradas e em alguns momentos, chega a ser cansativa, mas não tira o brilho do filme como um todo. O foco maior é nos humanos, Godzilla fica de segundo plano boa parte do filme, exceto nas batalhas finais, onde sua ajuda é de suma importância. Outro detalhe que eu notei, para encerrar essa resenha, é o foco nos americanos, a trilha do filme inclusive é da famosa banda de pop-punk "Sum 41". No mais é um filme divertido, que irá lhe entreter bastante no sofá sozinho, ou até mesmo com sua familia dividindo um pote de pipoca.


Se fosse para avaliar o filme de 1 a 5 eu daria a nota de 4,0, afinal não deixa de ser um filme fan-service, que desde o inicio foi a proposta da Toho, em comemorar naquela época, os 50 anos do Godzilla.

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