Jurassic World | Crítica do filme


Por Raphael Maiffre

“Uma continuação que reverencia o clássico, sem ter medo de conquistar um novo público”

Jurassic Park carrega não só uma legião de fãs, mas também o peso de ser um nome importante dentro da história do cinema. O primeiro longa de 1993 mostrou a todos que dinossauros podem fazer sucesso e render muito dinheiro.

Já se passaram 22 anos desde a última vez que visitamos o Parque dos Dinossauros original e 14 anos que vimos os dinos nas telonas. E nesse meio tempo o cinema conheceu grandes produções com monstros e robôs, mas os Dinossauros ainda encantam e o melhor, eles existiram de verdade.

O Parque está aberto! - Foto: Reprodução internet

Neste novo filme o sonho de John Hammond foi finalmente realizado, o Jurassic Park agora rebatizado de Jurassic World, recebe a visita de milhares de visitantes durante o ano e as atrações são de cair o queixo. Dinossauros holográficos, lojas temáticas e um grande aquário com um dinossauro aquático, são algumas das muitas atrações do novo parque e como diria o velho Hammond, “não poupe gastos”.

O mote do longa é a apresentação de uma nova atração no parque, o Indominus Rex. Um dinossauro geneticamente modificado que veio para melhorar o interesse do público que já estava “cansado” dos dinossauros de sempre (uma crítica direta a essa nova geração que descarta tudo com grande facilidade). É claro que esse projeto não deu certo e “a natureza encontrou um meio” para que o novo dino se libertasse e começasse uma confusão sem precedentes.

Owen Grady (Chris Pratt) e Claire Dearing (Bryce Dallas Howard) - Foto: Reprodução internet

É nessa hora que surge Owen Grady interpretado por Chris Pratt, um especialista em Velociraptors que entende e acredita que dinossauros e humanos podem ter uma relação mutua baseada em respeito. Claire Dearing (Bryce Dallas Howard), a chefe de operações do parque vai até o domador para perguntar se essa nova atração é realmente segura.

A partir daí começa a “montanha-russa”. O dinossauro consegue escapar e Claire precisa de um plano de contenção e resgatar os seus dois sobrinhos que estão desaparecidos na Ilha Nublar. O resto fica por sua conta.

Indominus Rex é a nova atração do parque - Foto: Reprodução internet

Jurassic World convida um novo público para conhecer a franquia e homenageia todos que acompanharam o primeiro filme em 1993 e suas sequências. O novo longa dirigido por Colin Trevorrow espalha diversos “easter eggs”, alguns explícitos como o parque antigo que aparece em um momento importante do filme ou o livro de Ian Malcom que está na mesa de um dos funcionários do parque. Sem contar é claro com a trilha criada por John Williams que está presente desde o começo.

O uso da computação gráfica (CGI) funcionou muito bem com esse novo filme. As tomadas panorâmicas são espetaculares e os dinossauros ficaram mais realistas. O animatrônico não foi abandonado, ele está ali para dar um "ar nostálgico" e criar cenas mais verossímeis. Por fim, não podemos deixar de comentar das tomadas de ação que conseguem prender e levar o público para o clímax do filme.

O Mundo dos Dinossauros”, nos ensina mais uma vez que “não podemos brincar de Deus” e que devemos deixar que tudo aconteça sem a interferência do ser humano.

Esse novo capítulo da saga revigora os sonhos de John Hammond e presta uma homenagem a primeira visita em 1993 trazendo um elenco novo e carismático, efeitos visuais de ponta e mais dinossauros. O parque está aberto!

1 comentários

  1. Assisti na sexta-feira junto de uma galera mais nova que eu (eu acho) e foi engraçado eu ser o unico que me empolgava a cada easter-egg :p Curti muito a estrutura de homenagem que o filme oferece, quase um reboot pra franquia, e ao mesmo tempo "dando um upgrade" nos personagens/tipos clássicos. Em destaque, logico, a protagonista da Bryce Dallas, muito mais carismática que a do primeiro filme. Outro destaque vai para os sobrinhos, principalmente o mais velho, que faz a gente esquecer da irritante "adolescente" do Jurassic Park original, na minha opinião o elo fraco daquela aventura. O eterno Star-Lord cumpre bem seu papel de "Indiana Jones" motoqueiro, mas em meio a tantos personagens interessantes, seu papel se dilui na historia e não brilha tanto como os cartazes do filme deixam entender. Por fim, rever o T-Rex em toda sua ferocidade, e muito mais realista, é um prazer pra quem viu a criação do filme de 1993 numa tela de TV pequena na Sessão da Tarde e se apaixonou por dinossauros desde então.

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