Animais Fantásticos e os Crimes de Grindelwald apresenta o início de um dos maiores conflitos bruxos da história


A mitologia do mundo bruxo de J.K. Rowling continua em expansão com Animais Fantásticos e os Crimes de Grindelwald, filme que dá o enfoque no vilão da saga e vai mostrar sua inteligente persuasão para dominação e ascensão dos bruxos perante à humanidade.

Neste segundo filme, Newt Scamander está de volta a Londres cuidando de suas criaturas em sua casa, que se parece muito com uma versão ainda maior e mais complexa de sua maleta, quando é convocado por Alvo Dumbledore para encontrar Credence já que o rapaz está na mira dos planos de Grindelwald e precisa ser protegido.

Tina (Katherine Waterston) ao lado de Newt Scamander (Eddie Redmayne) - Foto: Warner Bros.

Os acontecimentos convergem para que todos os personagens do núcleo principal se encontrem em Paris, onde supostamente estaria o perturbado garoto, que apenas busca suas origens e o amor de sua família perdida.

Grindelwald não deve ser subestimado, disse a Presidente Picquery. E ela estava certa. Pela primeira vez, vemos um bruxo não só extremamente habilidoso com seus poderes, mas também com seu carisma pronto para seduzir multidões ao mesmo tempo que convence bruxos influentes a juntarem-se a sua causa. Pelo bem maior!

A missão do filme para nosso jovem zoologista é encontrar e proteger Credence, ao mesmo tempo que tenta lidar com seus laços de relacionamentos presentes e passados que estão intrinsecamente ligados com a trama principal não só do filme, como de toda a saga de Animais Fantásticos.

O filme também não deixa a desejar ao mexer com os corações dos fãs da saga original de Harry Potter ao revisitar a querida Hogwarts muitos anos antes do Menino que Sobreviveu pensar em estudar lá. As lembranças e encontros na escola são importantes para o desenvolvimento dos personagens e explica suas essências e futuras ações apresentadas no longa.

Johnny Depp como Grindelwald - Foto: Warner Bros.

O diretor David Yates consegue trazer de volta o impacto da trilha sonora sobre a história, muito presente na saga bruxa, que deixou a desejar no primeiro filme, gerando momentos marcantes em cenas importantes para a construção da trama. Juntamente a isto, a direção de arte e figurinos demonstram a polarização que começa a se intensificar na sociedade europeia entre os que são contra e a favor das ideias de Gridelwald, trazendo cores mais sóbrias e ambientes sombrios para mostrar essa mudança.

Quanto às criaturas, além do desbunde inicial na residencia de Newt, temos o uso dos animais para verdadeiramente auxiliarem nos acontecimentos que se desenrolam na presença de Newt. A computação gráfica volta com ainda mais força com grandes momentos visuais de feitiços e principalmente das diferentes e interessantes criaturas que aparecem. Nagini ganha algum destaque na trama, mas neste primeiro momento ela funciona mais como um apoio moral para Credence do que como uma criatura.

Para aqueles não familiarizados com o universo bruxo ou que estão apenas afastados, o longa consegue trazer elementos explicativos que vão guiando o espectador pela história sem que seja preciso revisitar intensamente a mitologia da magia. E para aqueles que, como a Srta. Granger, querem consumir cada gota de um conteúdo, existem diversas referências e adições ao lore da franquia.

Jude Law é Dumbledore - Foto: Warner Bros.

Bruxos e trouxas, estejam preparados para Animais Fantásticos e os Crimes de Grindelwald! O filme realmente muda o tom inicial apresentado em 2016 e envereda para o desencadeamento de uma das mais famosas batalhas do mundo bruxo, que impactou até mesmo o mundo não mágico. A presença intensa do vilão e a revelação de seu verdadeiro plano vão mexer com tudo que sabemos.

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